A difícil missão de um homem de Deus
02/10/2013 12:18 às 12:18
Ator e pastor, David A. R. White fala sobre o filme Contagem regressiva e da importância de um mundo pacífico com mais fé em Deus
Este é o cenário de Contagem regressiva, filme lançado este mês no Brasil pela Graça Filmes e que traz um profundo debate sobre como as pessoas precisam estar mais integradas a Deus e buscar um convívio pacífico com todos. Interpretando o agente federal, personagem principal dessa trama, o ator David A. R. White, um dos principais nomes do cinema cris
tão nos EUA, falou sobre o sucesso do filme em solo americano e a respeito da importância de Deus na busca por um mundo sem guerras. Confira a entrevista com esse incrível e respeitado ator, diretor, escritor e produtor.O mundo está em colapso. Uma série de eventos catastróficos se desenrola com a proximidade de um possível acordo de paz no Oriente Médio entre Israel e o Islã. Porém, terroristas extremistas contrários a esse acordo ameaçam atacar os Estados Unidos. Então, cabe ao agente do FBI, Shane Daughtry, desvendar essa misteriosa rede de informações e impedir ataques que podem levar a humanidade ao Armagedon.
Contagem regressiva traz temas como a disputa política e religiosa. É possível ser neutro, apesar de ser uma produção cinematográfica?
David A. R. White: Eu não acho que isso seja possível, você tenta mostrar a situação mais orgânica e verdadeira possível, mas, no final, os cineastas ainda têm um ponto de vista, e, por ser baseado em um best-seller, John Hagee, o autor, certamente teve sua opinião. Qual é a principal mensagem que Contagem regressiva quer passar?D. W.: Eu acho que é o fato de o tempo de redenção estar próximo. Nunca sabemos quando o arrebatamento pode ocorrer. Pode ser hoje, ou amanhã. Mas uma coisa é certa: o tempo do fim está se aproximando, baseado no que está acontecendo no mundo de hoje.
Como você se preparou mentalmente para viver o personagem, já que o filme tem uma mensagem forte para ser transmitida?D. W.: Eu busquei me preparar como sempre faço para uma produção. Além de tentar encontrar o máximo de informações possível sobre o FBI e treinar como manusear armas, afinal ele é um agente.
Em sua opinião, é possível ter paz entre as nações, independente da fé que cada uma professe?
D. W.: Eu não acredito. Uma prova disso é o Oriente Médio que, mesmo depois de diversas tentativas de pacificação ao longo de décadas, nunca atingiu a paz. E, ao que parece, não há sinais de que isso possa acontecer em breve.
Com excelente aceitação nos Estados Unidos e no mundo, a obra cinematográfica produziu algum testemunho do qual possa compartilhar?
D. W.: Sim, tem feito muita diferença para os espectadores daqui e acredito que edificará também o povo brasileiro.